terça-feira, 4 de setembro de 2012

EXERCÍCIOS CORRIGEM LÍNGUA PRESA E LÍNGUA SOLTA


Exercícios vocais melhoram a fala e corrigem língua presa e língua solta

A língua é responsável por importantes funções do corpo, como a fala.
Problemas, como a língua presa ou solta, podem atrapalhar essas funções.

Do G1, em São Paulo

A língua é uma parte importante do corpo, com diversas funções importantes, como falar e mastigar, por exemplo. Mas existem alguns problemas que podem atrapalhar essas funções, como a língua presa e a língua solta.
No Bem Estar desta terça-feira (4), a fonoaudióloga Leny Kyrillos mostrou que, com alguns exercícios vocais, esses problemas podem ser tratados e até mesmo corrigidos. Além disso, alguns exercícios podem ajudar também a melhorar a fala de pessoas que não têm nenhum desses problemas.
Arte Língua Bem Estar Certo (Foto: Arte/G1)
Além das funções importantes da língua, ela também pode influenciar na postura. Segundo a dentista e especialista em ortopedia funcional do maxilar, Gorete Yacoub, quando a língua se espalha pela boca, ela empurra a mandíbula e a cabeça para a frente.
Se a língua fica para trás, acontece o contrário e a pessoa pode ficar levemente curvada. A língua que chega mais à frente puxa também a laringe e a pessoa pode falar com o som mais agudo. O exercício para corrigir a posição da língua é sugá-la no céu da boca e puxá-la para trás, como mostrou a fonoaudióloga Leny Kyrillos.
No caso da língua presa, além dos exercícios, há também a possibilidade de cortar o freio lingual. A alteração é genética e deve ser investigada principalmente se alguém da família já tiver o problema. Ela aparece desde o nascimento e dificulta os movimentos da língua da criança. Esse problema traz dificuldades durante a amamentação, além de prejudicar no futuro também mastigar, engolir, lamber, beijar e, principalmente, falar.

O contrário também pode acontecer, ou seja, os dentes tortos podem atrapalhar o posicionamento da língua. Geralmente, quem tem esse problema costuma dormir com a boca aberta porque tem dificuldades para fechá-la.
Já a língua flácida empurra os dentes e pode desenvolver problemas como a mordida aberta, a mordida fechada e a mandíbula projetada para a frente.
Para evitar a flacidez da língua, os médicos recomendam que, desde a infância, as crianças comam alimentos mais sólidos, que exigem a mastigação. Isso ajuda a estimular o tônus da bochecha e da língua. A amamentação é importante também para estimular a sucção.
O Bem Estar mostrou que atualmente existe um teste feito nos bebês para identificar precocemente algum problema na língua e, caso seja recomendação dos médicos, essa criança pode cortar o freio para corrigir esse problema.
Mas, segundo a dentista e especialista em ortopedia funcional do maxilar, Gorete Yacoub, só a cirurgia não resolve - é preciso também fazer os exercícios fonoaudiológicos.
Como tratamento, a ortopedia funcional do maxilar usa aparelhos móveis, que estimulam a deglutição, a mastigação e a fala. Quando essas funções estão equilibradas, há naturalmente uma melhora na respiração. Esses aparelhos são desenhados pela especialista de acordo com a necessidade do paciente e serve para mudar a postura da mandíbula, colocando-a para frente ou para trás, alargar a arcada dentária, e posicionar a língua corretamente.
A dificuldade para engolir também pode ser um problema na língua. Nesse caso, é feito o exame chamado deglutograma.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Gagueira


Neurociências > Artigo especial sobre gagueira na revista Cerebrum
Artigo-especial-gagueira-revista-Cerebrum-PDFO que a neurociência já sabe sobre a gagueira? O que ela ainda não sabe? Que ferramentas
os pesquisadores estão usando para sondar a estrutura e o funcionamento do cérebro na 
gagueira? O que o futuro reserva? Neste abrangente artigo especial da revistaCerebrum
a neurocientista e fonoaudióloga Soo-Eun Chang (Ph.D.) explica os avanços científicos mais
importantes que estão ajudando a reduzir o desconhecimento sobre o distúrbio e a desfazer
os mitos que ainda cercam sua origem.

http://www.gagueira.org.br/conteudo.asp?id_conteudo=257

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Estimulação cerebral não invasiva

Estimulação cerebral não invasiva é arma para melhorar cognição

O Globo
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CHICAGO, EUA — Uma das experiências mais frustrantes para os pacientes que sofrem um derrame é a inabilidade de falar e encontrar as palavras certas mesmo quando eles sabem o que querem dizer. A terapia para resolver ou amenizar o problema pode durar meses. Novas pesquisas, porém, prometem alívio mais rápido, por meio de uma técnica não invasiva de estimulação cerebral, para estes e outros problemas de cognição. É a ETCC, estimulação transcaniana com corrente contínua. Os resultados de trabalhos feitos por pesquisadores de diferentes países, inclusive o Brasil, foram apresentados nesta segunda-feira, durante o encontro anual da Sociedade de Neurosciência Cognitiva, em Chicago. Eles abrem a possibilidade de se melhorar signitivamente uma série de habilidades: da fala à memória, passando pelo raciocínio matemático.

— A estimulação cerebral não invasiva é um método indolor, barato e, aparentemente, seguro de melhorar a cognição, e seu efeito é potencialmente de longo prazo — diz Roi Cohen Kadosh, da Universidade de Oxford.

Na ETCC, os cientistas aplicam ao cérebro do paciente correntes elétricas de baixa voltagem, por meio de eletrodos e por um período curto; 20 minutos, por exemplo, dependendo do objetivo. A corrente passa pelo crânio e altera a atividade neural espontânea. Alguns tipos de estimulação reanimam os neurônios; outras, reprimem-nos. Os pacientes normalmente sentem apenas um leve formigamento, por menos de 30 segundos. E os efeitos podem durar mais de um ano, diz Cohen Kadosh, provavelmente devido a mudanças moleculares e celulares que são importantes no processo de aprendizado e para a memória.

Paulo Sérgio Boggio, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, usou a ETCC para melhorar a memória de pacientes com Parkinson e Alzheimer. Suas pesquisas indicam que a técnica também poderia melhorar a memória de pessoas saudáveis.

No estudo com pacientes que sofrem do mal de Alzheimer, Boggio procurou saber quantas sessões de ETCC seriam necessárias para melhorar a memória e o reconhecimento visual dos voluntários. Sua equipe aplicou-lhes cinco sessões consecutivas de ETCC para estimular duas diferentes áreas do cérebro envolvidas em coordenação motora, organização e normatização. O reconhecimento visual dos pacientes melhorou 18%, e os efeitos duraram um mês. Num estudo semelhante, com pessoas que têm mal de Parkinson, a memória melhorou 20%.

— Estes estudos demonstram o potencial da ETCC para a melhora da memória em idosos com Parkinson e Alzheimer e abrem as portas para que se examine possíveis efeitos de longa duração em trabalhos futuros — diz o pesquisador brasileiro. — É importante entender que estas ferramentas ainda estão no nível da pesquisa, mas, ao mesmo tempo, têm mostrado resultados promissores, com algumas vantagens: são baratas, simples de aplicar e tem efeitos colaterais reduzidos.

Jenny Crinion, da Universidade de London, que é neurocientista e trabalha com terapia da fala, quer usar a ETCC para ajudar os pacientes de derrame a recuperar sua capacidade de comunicar seus pensamentos por meio do discurso. Ela combina o método de terapia da fala com a ETCC.

Num estudo, Jenny quis saber como a ETCC afeta as áreas do cérebro envolvidas na produção do discurso. Os pacientes foram submetidos a seis semanas de tratamento com a técnica, ao mesmo tempo em que eram convidados a fazer reconhecimento de imagens de figuras simples, como um carro, e nomeá-las o mais rapida e acuradamente possível.

Os resultados mostraram que a técnica é eficaz para melhorar o discurso tanto de idosos saudáveis quanto de pessoas que sofreram derrames, e estão ajudando a identificar que partes do cérebro devem ser estimuladas.

— Meu trabalho mostra que a ETCC pode ser usada para estimular a área afetada pelo derrame e otimizar a recuperação — diz Jenny, acrescentando que é preciso fazer mais estudos para garantir que a técnica pode beneficiar todas pessoas. — O que mais me impressionou é como o cérebro continua plástico, adaptável e mutável ao longo de toda a vida, inclusive nos casos de pessoas que sofreram derrames.

Na Universidade da Califórnia, Cohen Kadosh aplicou a ETCC para tentar melhorar o raciocínio matemático dos voluntários. Seu estudo mostrou que isso é possível, quando se aplica a técnica à parte do cérebro chamada de córtex parietal posterior. A melhora no desempenho que ele observou durou seis meses e foi relativa especificamente ao material estudado pelos participantes.

Kadosh também testou os efeitos da ETCC em pessoas com pouca habilidade numérica devido a fatores congênitos. Nestes pacientes, a técnica só foi efetiva quando alvejou regiões diferentes daquelas alvejadas nos cérebros de pessoas que não tinham o problema.

— Isto sugere que pessoas com discalculia recrutam áreas diferentes do cérebro para processar números, provavelmente devido a uma reorganização do cérebro — observa.

Ele diz que há pesquisas usando ETCC também para tentar melhorar o aprendizado de crianças que têm pouca habilidade com números.



Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/estimulacao-cerebral-nao-invasiva-arma-para-melhorar-cognicao-4481511.html#ixzz1rYWifp1J

domingo, 26 de fevereiro de 2012

A Voz - Silvia Pinho




Conquista

MagicEye

MagicEye: com ele muitos podem falar com os olhos


A empresa MagicKey LDA está divulgando sistemas criados por eles para favorecer ou permitir o uso do computador por pessoas com deficiências, como o software MagicEye.
O MagicEye é um sistema de Eye-tracking que permite o acesso ao computador por controlar o mouse apenas com a direção do olhar. Como se pode ver no vídeo (clica na imagem em destaque), os movimentos de cabeça não influenciam o controle do mouse, sendo um sistema útil para casos de Paralisia Cerebral ou para qualquer outra condição em que a pessoa não possa fazer uso do computador usando os membros.
No vídeo vemos também um software que permite fazer contas e escrever, o MagicKeyboard.
Com softwares como esses, profissionais de reabilitação e educação podem ter seus trabalhos favorecidos, bem como familiares podem facilitar a comunicação e favorecer a autonomia de seus parentes com déficits motores.
Quem for de Portugal (ou até daqui do Brasil) e tiver interesse em conhecer e entrar em contato com a empresa, eis aqui o site MagicKey. No site vocês poderão conhecer mais sobre o produto, bem como ver vídeos de usuários. Temos também o link de uma reportagem com vídeo sobre o uso do produto por um cliente chamado Luís que, desde que começou a usar o software. Confira.

Visite o site MagicKey ou clique para assistir o video.